(Kleber Lucas e Luciano Vilaça – Vinde e Adoremos)
A adoração não consiste apenas em cânticos, louvor, glória e homenagens na forma de expressões verbais ou corporais. Uma adoração autêntica traduz-se sempre num estilo de existir, onde a vida em si mesma transforma-se em verdadeira poesia. A adoração deve consistir numa das mais altas expressões de amor. Revela-se na gentileza, na ternura do olhar, na mansidão, na compaixão no ouvido atento e solidário que é oferecido a quem sofre, na pureza, na piedade e no serviço. A adoração autêntica se expressa num estilo de vida que tem como arquétipo e referência o Carpinteiro de Nazaré. A adoração é sempre um gesto de amor. Quem adora, AMA, quem ama de verdade, ADORA. Na adoração, a alma vive uma das mais divinas de todas as experiências humanas.
A adoração é uma postura existencial diante da realidade e da majestosa soberania do Criador. Traduz também um sentido de reverencia pessoal, uma reverencia íntima e profunda. Consiste em uma resposta do homem à misericórdia, à bondade, à fidelidade, à compaixão e ao amor infinito de Deus.
"A adoração abrange todo aquele respeito que o homem confere ao seu Criador ... É tributo que pagamos ao Rei dos reis, o meio pelo qual reconhecemos a sua soberania e a nossa dependência dEle ... Toda a reverencia e respeito interiores, e toda a obediência e serviço extremos para Deus, que a palavra (por maio da piedade) nos impõe, estão embutidos nessa palavra: adoração." (Packer - Entre os gigantes de Deus – pags 265 a 268)
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